A experiência musical potencia a aprendizagem implícita de estruturas musicais e linguísticas.

O treino musical modifica a perceção auditiva e a organização cortical relacionada. Neste artigo, demonstra-se que estas modificações podem estender-se a funções cognitivas superiores e generalizar-se ao processamento da fala.



Estudos prévios demonstraram que os recém-nascidos são capazes de segmentar um sinal contínuo de estímulos linguísticos e não linguísticos, baseando-se apenas nas probabilidades de ocorrência entre sílabas ou tons adjacentes.

Neste estudo, foi utilizado um paradigma de aprendizagem de um idioma artificial juntamente com eletrofisiologia. Os potenciais evocados mostraram que os músicos aprenderam melhor do que os não músicos as estruturas tanto musicais como linguísticas do idioma artificial.

Os autores discutem os resultados em relação às mudanças no processamento auditivo, segmentação e memória devido à prática musical.

Referência:

Schön, D., & François, C. (2011). Musical expertise and statistical learning of musical and linguistic structures. Frontiers in psychology, 2, 167. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2011.00167